O impacto nas contas públicas surgiu por conta da redução no recolhimento dos impostos de Renda (IR) e sobre Produtos Industrializados (IPI), que compõem o FPM. Este último foi reduzido e até desonerado nas operações envolvendo setores como o automotivo e o da construção civil. Tudo para evitar danos maiores com a crise econômica iniciada no fim de 2008.
Em Pernambuco, a Prefeitura de Belo Jardim demitiu 1,3 mil servidores e a de Tracunhaém colocou mais de 180 concursados para fora. Outras cidades podem adotar a mesma medida para evitar que entrem no vermelho. Entre as que estudam a possibilidade, estariam Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Lajedo e Bonito. Estima-se que a queda real no repasse do FPM para os municípios que compõem o Estado tenha ficado em torno de 10%.
“A situação está se agravando. Ou corto gastos ou boto gente para fora”, resume o prefeito de Bonito, Ruy Barbosa. Segundo ele, o início de contenções mais fortes não deve passar do mês que vem, quando receberá um levantamento para saber onde poderá diminuir os custos. Para o gestor, a única saída são os investimentos em novas indústrias. Por lá, a Bracol, do Grupo Bertin, promete gerar de 500 a 600 empregos. Os serviços de terraplanagem estão previstos para janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário